Com a internet e as redes sociais, todo mundo passou a ser especialista em qualquer assunto, o que acaba sendo um risco para a propagação de informações falsas ou equivocadas.

No que diz respeito aos óleos lubrificantes, isso não é diferente. Muitos dos conteúdos que circulam pela web não condizem com a realidade.

Por isso mesmo, saber o que é mito e o que é verdade sobre esse assunto é essencial para evitar danos ao seu veículo.

Se você também encontrou informações contraditórias na internet e está em dúvida do que fazer, não se preocupe!

Neste artigo, apresentarei dados corretos sobre o tema para que você possa tomar as melhores decisões.

Qual a importância dos óleos lubrificantes para o seu veículo?

Ser proprietário de um veículo significa manter uma série de responsabilidades para garantir o bom estado de conservação desse veículo.

Sendo assim, a troca de óleo periódica é uma dessas responsabilidades. A principal função desses óleos é diminuir o atrito entre as peças do motor, o que resulta em um melhor rendimento e evita desgastes excessivos.

Mas, para que essa função seja cumprida da melhor forma, é indispensável que o óleo utilizado seja o correto e tenha a qualidade necessária.

Sobre a qualidade dos óleos lubrificantes, seu uso e a periodicidade na qual devem ser aplicados no veículo, há muitos mitos.

Pensando nisso, veja a lista de verdades e inverdades sobre o assunto e esclareça suas dúvidas!

Mitos e verdades sobre os óleos lubrificantes: será que você está agindo corretamente?

– Todos os óleos lubrificantes são iguais

Mito! Existem lubrificantes diferentes e específicos para cada tipo de motor. Entre as principais diferenças desses produtos, estão: o pacote de aditivos que possuem e a sua viscosidade. Por isso, veja qual é o tipo de óleo indicado para o seu veículo e, assim, procure utilizar o correto.

Nem sempre o óleo indicado pelo fabricante é a melhor opção

Mito! O óleo lubrificante recomendado pelo fabricante é a melhor escolha para o seu veículo, afinal, ele terá as características compatíveis com o que o seu carro ou moto necessitam.

No manual do proprietário, devem constar o tipo de óleo indicado para o veículo, explicitando quais viscosidade e aditivos devem estar em sua composição.

Lubrificantes para motos e para carros são diferentes

Verdade! A base dos óleos lubrificantes é de óleos básicos e aditivos, tanto para carros quanto para motos. No entanto, isso não quer dizer que os óleos para esses dois tipos de veículos sejam iguais.

Na prática, lubrificantes de motos possuem uma aditivação diferente, já que a embreagem também é lubrificada pelo óleo do motor. Por isso, se você aplicar óleos de carros ou outros veículos na sua moto, poderá ter problemas, especialmente na embreagem.

Um bom lubrificante é aquele que nunca precisa ser trocado

Mito! Todos os lubrificantes – incluindo os melhores do mercado – têm uma vida útil definida. O que isso quer dizer é que há um período de troca determinado tanto pela quilometragem do veículo (quantos quilômetros rodados) quanto pelo prazo do próprio produto.

Ou seja, é preciso trocar de óleo caso você atinja a quilometragem indicada no manual (que pode ser, por exemplo, a cada 5 mil quilômetros rodados) ou caso atinja o período de tempo (a cada 6 meses, por exemplo).

Se ultrapassar esses limites, o lubrificante perderá a suas propriedades e poderá se oxidar, deixando de executar as suas funções com eficiência.

Vale lembrar que essas informações devem ser conferidas no manual do fabricante, já que não são as mesmas para todos os veículos.

– Aditivos melhoram o desempenho do motor

Verdade! Aditivos que estejam em conformidade com as regulamentações API/ACEA melhoram, sim, o desempenho do motor. No entanto, aditivos comercializados no mercado e que não sejam recomendados pelos fabricantes podem desbalancear o óleo lubrificante, o que, ao contrário de impulsionar o desempenho, pode prejudicá-lo.

Para trocar o óleo, o motor do veículo deve estar quente

Verdade! A troca de óleo deve ser feita com o motor do veículo aquecido. Desse modo, o óleo antigo fluirá com maior facilidade, o que, por sua vez, faz com que o lubrificante a ser substituído carregue a sujeira do motor e agilize a troca pelo novo óleo.

É importante destacar que, para medir o óleo, o motor deve estar frio, garantindo uma maior precisão nessa leitura. Vale lembrar, ainda, que o nível correto do óleo é entre o máximo e o mínimo da vareta, evitando, assim, manter os níveis muito próximos às extremidades.

E aí, ficou mais fácil saber o que é mito e o que é verdade sobre os óleos lubrificantes? Você estava cometendo algum erro na troca de óleo do seu veículo? Pois, de agora em diante, não terá mais esse problema.

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